domingo, 26 de abril de 2015

#01 O que significa ser a primeira bolsista Nuffield International? (parte I)

A temporada Nuffield 2015 já está a todo vapor e promovendo diversas mudanças por aí, mas só agora começarei a publicar as anotações pessoais do que tem sido essa experiência e expectativas do que está por vir.
Antes de embarcarmos nessa aventura em 2015, gostaria de falar um pouco sobre a minha introdução à organização Nuffield.
Me inseri no setor de agronegócios em 2010, trabalhando primeiro como estagiária e posteriormente como analista econômico na consultoria Céleres, localizada em Uberlândia, Brasil. Em 2012, recebemos o contato de uma jovem pesquisadora chamada Kate Lee, que se apresentou como bolsista do programa Nuffield, e que buscava a Céleres para contato com produtores rurais brasileiros.
Fui então apresentada a essa incrível e multinacional organização, responsável pela sustentação de uma rede global de pesquisadores e produtores, e que busca a excelência em todos os aspectos administrativos, de distribuição e produção agrícola.
Em 2014, a Nuffield International abriu a oportunidade de seleção a brasileiros, e Kate logo encaminhou a notícia ao diretor da Céleres, Anderson Galvão. Recebi o seu incentivo e apoio – e de toda a equipe de diretores e colaboradores da consultoria – para participar da seleção. Felizmente, fui selecionada e concedida uma bolsa de pesquisa, cedida pela organização TIAA-CREF, compromissada com os princípios de desenvolvimento defendidos pela Nuffield, e então essa história começou a se delinear em minha vida.
É intrigante, no entanto, como uma associação tão tradicional, que teve seu primeiro bolsista em 1947, graças à mente revolucionária de Lorde Nuffield, não fosse do meu conhecimento e da maioria dos brasileiros, principalmente da comunidade agrícola.
Vivo em um país de produção agrícola extremamente relevante, repleto de produtores apaixonados que trabalham com afinco e que estão em constante busca pelo aprimoramento de técnicas no campo, tendo muito o que acrescentar e ser acrescidos pela ação da Nuffield.
Por que, então, o ideário da organização não é tão disseminado no Brasil como em regiões como a Austrália e Europa? E o que significa ser a primeira bolsista da Nuffield International?
Deixemos para a parte II.

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